Consigo Caldas Consegue

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terça-feira, 7 de maio de 2013

15 de Maio: o lume da ofensa

Os vereadores do Partido Socialista manifestam a sua discordância com a forma como estão a ser preparadas as comemorações do 15 de Maio, neste ano de 2013. Esta data é tradicionalmente celebrada com um significado de profunda importância. Não apenas porque simboliza a abertura do Hospital Termal mas porque se faz homenagem à figura da Rainha D. Leonor e aos princípios humanistas que conduziriam à fundação desta localidade.

Consideramos que a gravidade da actual situação do Hospital Termal é tal que deve exigir por parte das autoridades políticas e civis caldenses um refreamento e uma reflexão activa acerca do que realmente este dia do ano de 2013 representa.

Fecharam-nos o hospital termal. Escusadamente. Injustificadamente.

Dir-se-á que já muitas vezes celebrámos o 15 de Maio com o Hospital Termal encerrado. É verdade. Mas quando isso aconteceu foi por razões de prevenção da saúde dos utentes, que impediam a sua abertura. Este ministério da saúde ordena o seu encerramento sine die sem quaisquer razões para isso.

Mais: este, não é um acto isolado, pois tudo começou quando este ministério da saúde e o conselho de administração do CHO assumiram que não faziam as análises às águas termais, sabendo que com essa decisão estavam a condenar o hospital termal a fechar.

Consideramos que este 15 de Maio deve ser uma jornada de cidadania e de justa reclamação da nossa memória colectiva. Aceitamos que as termas fechem quando razões insanáveis impõem o bom cuidado dos doentes. Nunca aceitaremos que por razões políticas se despreze e desactive um dos motores do desenvolvimento das Caldas da Rainha.

Mas o que mais choca é ver como figuras proeminentes do psd se afirmaram dispostos a publicamente demonstrar a sua indignação perante o actual estado de coisas e agora viram o bico ao prego: não só festejarão o dia, como ainda querem gastar mais do que alguma vez gastaram em artistas de maior renome apenas, para retirar óbvios dividendos em ano de eleições; onde ficariam as suas preocupações com a situação do hospital termal? Não seriam com certeza importantes.

Não estamos dispostos a prestar homenagem postiça à rainha D. Leonor num cenário de total desleixo e desrespeito tanto pela sua obra, como pela sua figura. Fá-lo-emos, indo além do protocolo.

  • Estaremos presentes nos actos de homenagem aos cidadãos caldenses, porque são eles quem conduz este concelho para a frente.
  • Estaremos presentes nos actos que colectivamente sirvam para demonstrar a justiça da nossa indignação.
  • Recusamos participar activamente em solenidades que nos obriguem a agir como se nada se estivesse a passar.


Votámos e votaremos contra todas as decisões que nos obriguem a ignorar que estamos a ser desproporcionadamente ofendidos por este ministério da saúde. Esta tomada de posição ultrapassa em muito as fronteiras deste ou daquele partido. Não nos sentimos mais ofendidos do que qualquer outro Caldense. Mas não aceitamos ser os águas-mornas quando outros insistem em atiçar o lume da ofensa e do vexame, sem nenhuma razão justa.

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