Consigo Caldas Consegue

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Aqui encontrará os textos e as imagens que documentam alguma da actividade desenvolvida pela equipa de vereação do PS Caldas da Rainha
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A sua discrição será inteiramente respeitada.
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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Contratos não renovados subtraem valências do CHON

Os vereadores do Partido Socialista foram alertados para a não substituição dos profissionais de saúde no CHON que estão a terminar os seus contratos, estando diminuídas neste hospital as valências de oftalmologia, reumatologia e neurologia.

Temos muita dificuldade em aceitar que a assistência hospitalar nas Caldas da Rainha veja suprimidas ou diminuídas as capacidades nestas especialidades na segunda década do século XXI.Toda esta situação torna-se mais delicada tendo em conta o facto de termos sido alertados para uma incidência inusitada de infecções pós-cirúrgicas.

O cenário atrás descrito, a confirmar-se, estará a criar dificuldades de reputação a uma unidade de saúde que sempre foi de referência, justamente em algumas destas especialidades.

Cumpre devolver à nossa região e mais propriamente ao nosso concelho a condição de uma região atractiva para o investimento. Tal como se encontra neste momento, evidencia-se que o concelho não teve capacidade para acautelar os cuidados de saúde necessários para a sua sustentabilidade.

O cenário não nos permite ter grande optimismo em relação ao desempenho do CHON. Se a esta inconveniência grave juntarmos o facto de constar que, recentemente, o Director Clínico se terá demitido, impõe-se exigir uma consistência mínima na gestão desta estrutura, de forma a garantir a melhor assistência médica possível a todos os munícipes e habitantes da região.

Cadáver permanece mais de uma hora na via pública

Os vereadores do partido socialista manifestaram a sua consternação pelo episódio macabro que se viveu na passada terça-feira, 16 de Dezembro, na Rua Paiva e Sousa. Um munícipe ter-se-á sentido mal e desfaleceu, falecendo de imediato, segundo foi apurado. Aparentemente, a presença das autoridades terá sido atempada e solícita. Pudemos verificar in loco a situação em que dois veículos do INEM permaneciam junto do corpo, coberto por um lençol, rodeado à distância por populares e agentes da polícia.

Foi, porém, com a maior perplexidade que, bastante tempo depois, cerca de uma hora mais tarde, pudemos constatar que o quadro se alterara, desta feita já sem a presença dos veículos do INEM mas com um aglomerado crescente de populares, entre os quais se encontravam também algumas crianças, que testemunhavam, incrédulos, esta demora inaceitável das autoridades forenses em recolher um corpo jacente.

Entretanto, a passagem de tanto tempo originara já o sangramento do lençol que cobria o corpo do cadáver, criando ali um quadro mórbido que ofende a dignidade de todos nós, e muito especialmente, da família enlutada.

Impõe-se que outro tratamento seja prestado nestas circunstâncias. Não é aceitável que um corpo humano esteja mais de uma hora jazendo na via pública, nas Caldas da Rainha, à espera de um médico legista, aos olhos de todos os transeuntes.

É de elementar dignidade que se exija que o sistema de assistência médica a estas ocorrências seja muito mais expedito e que impossibilite a ocorrência destas lamentáveis cenas. Não pode compreender-se que, se por desventura estivesse tempo de chuva, aquele corpo pudesse, em pleno século XXI, estar ensopado em água durante tanto tempo.

Importa aqui recordar o óbvio. Não existe nenhuma impossibilidade em poder melhorar a diligência dos serviços médico-legais, mas, no mínimo, é imprescindível que tudo se faça para obstruir a visão pública de um cadáver na via pública.

Os vereadores solicitaram que fosse o executivo informado, com carácter de urgência, sobre tudo o que aconteceu e quais as medidas e procedimentos que estão a ser modificados para que situações como esta não voltem a ocorrer.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Um centro de baixo rendimento das Caldas da Rainha?

Os vereadores do Partido Socialista consideram que um ano e 10 meses de histórico permitem já concluir que o Centro de Alto Rendimento de Badminton, investimento da autarquia em 1,5 milhões de euros, com terreno oferecido e projecto pago (140 mil euros) deve prosseguir o seu objectivo com uma reformulação da sua gestão. Na verdade, é precisamente no momento em que se verifica uma utilização apropriada deste equipamento, nomeadamente com o recente êxito do campeonato europeu sub-17 de Badminton ali realizado, que se evidencia com clareza que uma estrutura com estas características não deve manter um grau de utilização muitíssimo aquém do que deveria.

Não existe, reconheça-se, nenhuma razão louvável que nos permita compreender os motivos por que este equipamento não deva estar ao serviço da comunidade que o acolheu com manifesto esforço financeiro.

Num momento em que o programa “Centros de Alto Rendimento” se encontra suspenso, é necessário possuir o zelo de admitir a utilização desta estrutura desportiva por outras modalidades que carecem deste tipo de condições e que tão cedo não conhecerão disponibilidade financeira para usufruírem de um Centro de Alto Rendimento específico para a sua modalidade. Um regime de comodato entre várias federações que careçam de equipamento de alto nível, à semelhança do que ocorre com outras situações, tanto em Portugal, como um pouco por toda a Europa.

Estes centros de alto rendimento constituem pólos económicos locais e de atracção de atletas e empresas para o concelho. A diversificação do seu usufruto, sem colocar em causa a especificidade e qualidade do equipamento, deve ser contemplada tendo em vista este desenvolvimento da comunidade.

A sua utilização por clubes locais deve ser também uma das orientações que permitam ampliar a rentabilidade do pavilhão nas suas diversas valências. Nave central, 7 campos de jogo, nave de aquecimento, mini-auditório, restaurante, salas de formação, gabinete médico e uma lotação de 90 + 623 lugares sentados não podem permanecer quase inactivos durante o ano para acolher, apenas pontualmente, competições desportivas nacionais e internacionais, ou treinos de selecção. É, no momento que atravessamos, indispensável que se reavalie a rentabilidade destes espaços, nomeadamente face ao investimento municipal que neles foi depositado.

Não faz, além do mais, nenhum sentido que atletas de alta competição na cidade treinem em condições precárias quando existe na cidade um equipamento desportivamente devoluto durante semanas, que lhes permitiria atingir competências de alto nível.

Desimpedir o pavilhão ao usufruto por outras modalidades como o Voleibol, que atingiu nesta cidade um nível superior de exigência desportiva, sendo a modalidade que de há anos para cá possui uma repercussão social crescente e indesmentível, parece de elementar ponderação. Não é compreensível também que se impeçam os clubes de Badminton locais treinar os seus atletas no centro de alto rendimento de Badminton, nas alturas em que este não é utilizado por ninguém.

Consideram os vereadores do partido socialista que a Federação Portuguesa de Badminton, o IDPJ e a Câmara Municipal das Caldas da Rainha devem procurar encontrar em conjunto soluções de gestão que não permitam que um centro de alto rendimento para o Badminton possa transformar-se, como estes últimos 22 meses o vêm infelizmente demonstrando, num centro de baixo rendimento para o concelho.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Vias de risco

Os vereadores do partido socialista alertaram para a existência de pontos críticos no pavimento rodoviário da cidade que perigam a circulação automóvel e representam uma ameaça escusável para todos os transeuntes. O contexto de retracção financeira não pode servir de desculpa para a manutenção das vias de circulação quando esses perigos se revelam tão perigosos como de simples resolução. Destaca-se, esta semana, um buraco que se encontra há semanas por tapar na Rua General Queirós; um troço de via cujo alcatroamento foi removido na Rua Marquês de Pombal e que tarda em ser reposto e um muro que ameaça derrocada, na Rua Ernestina Gomes Pereira, artéria que actualmente muito frequentada - deste modo aumentando a trepidação dos solos - em virtude das obras realizadas no Largo João de Deus. Importa neste caso informar o proprietário que proceda à urgente reparação daquela estrutura.