Consigo Caldas Consegue

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Aqui encontrará os textos e as imagens que documentam alguma da actividade desenvolvida pela equipa de vereação do PS Caldas da Rainha
Clique aqui se desejar apresentar as suas reclamações, os seus reparos, aquelas recomendações que considere que podem tornar mais bonito, mais diligente e mais humano este nosso concelho.


A sua discrição será inteiramente respeitada.
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quarta-feira, 30 de junho de 2010

histório




[Não deixa de ser esclarecedor que o site da câmara, até à data de hoje não disponibilize a acta 20/2010. Chegámos à 19/2010 e parou. Uma coincidência, naturalmente, cuja responsabilidade alguém atribuirá aos serviços e aos funcionários da câmara. Fica o registo para memória futura. Tome-se atenção às datas de "última actualização" e de visionamento no canto inferior direito]

Um país, dois sistemas. Uma reunião, duas actas

Acta 20/2010, oficial, aprovada por unanimidade, na presença do Sr. Presidente da Câmara.


Acta 20/2010, apócrifa, alterada posteriormente, por instrução do Sr. Presidente da Câmara.




terça-feira, 29 de junho de 2010

Presidente adulterou acta de Câmara

Em reunião do executivo da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, o Sr. Presidente foi confrontado com a existência de uma comunicação ilegalmente elaborada e distribuída oficialmente pelo serviço do gabinete de imprensa da edilidade. Na ocasião, o Sr. Presidente não apenas assumiu inteira responsabilidade por ter instruído o referido gabinete para o fazer, como apresentou mesmo a proposta de que todos os partidos passassem a fazer o mesmo que o PSD havia feito. Esta sugestão foi imediatamente rejeitada pelos vereadores do partido socialista que deixaram por escrito, em acta, o seu repúdio por este alvitre do Sr. Presidente.

Evidentemente, a acta desta reunião expressou como se impunha, não apenas a responsabilidade do Sr. Presidente, mas também a sua participação directa neste incidente, dando instruções para que fosse cumprida a sua decisão, a saber: “O Presidente da Câmara esclareceu que considerou relevante comunicar aos órgãos de comunicação social a presença do principal líder da oposição nas Caldas da Rainha, tendo dado instruções ao Gabinete de Imprensa nesse sentido”.

Verificando que a acta dava devida conta dessa imputação, todo o executivo, incluindo o Sr. Presidente da Câmara, aprovou por unanimidade aquela redacção.

Cumpre recordar aqui com exactidão a cronologia dos factos. A reunião de câmara decorreu a 17 de Maio; a acta desta reunião não foi distribuída, como habitualmente, na reunião seguinte de 24 de Maio. A acta foi apenas apresentada para aprovação no dia 31 de Maio, sendo então aprovada por unanimidade, com a presença de todo o executivo, sem quaisquer propostas de alteração.

No dia 15 de Junho, tal como haviam deixado em claro em acta, os vereadores do PS, em conferência de imprensa que decorreu no auditório da Câmara Municipal, comunicaram o propósito de apresentar queixa à IGAL. Nesta ocasião foi explicado minuciosamente, tanto o teor da deliberação da Câmara, como da queixa.

No dia 17 de Junho, o vereador do PS, Delfim Azevedo, recebeu por email uma acta, cujo conteúdo, apócrifo, não só não correspondia ao que se passara na reunião de 17 de Maio, como modificava o teor da acta oficial aprovada a 31 de Maio. Ou seja, uma acta devida e unanimemente aprovada foi alterada, a mando do Sr. Presidente, à revelia das decisões que haviam sido aprovadas em 17 de Maio, e também por si mesmo, a 31 do mesmo mês.

Perceber que o Sr. Presidente, depois de conhecida a intenção dos vereadores do partido socialista em apresentar queixa junto das autoridades competentes, tal como expressamente deixaram em acta desde o primeiro momento, procura agora, por iniciativa individual, apagar o registo escrito daquilo que foi por si dito e assumido várias vezes no decurso da reunião, compreende uma adulteração inadmissível do conteúdo de uma reunião de câmara.

Os vereadores do partido socialista repudiam qualquer tentativa ilegal e fora da reunião de Câmara de alterar os termos em que foi redigida uma acta aprovada em reunião anterior. Não nos compete recordar aos restantes eleitos a necessidade incontornável de respeitar as regras processuais inerentes a um Estado de Direito.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

conferência de imprensa

Os vereadores do partido socialista promovem esta Terça-feira uma conferência de imprensa pelas 18h30, para a qual convidam todos os cidadãos e órgãos de imprensa. A conferência terá lugar no auditório da Câmara Municipal das Caldas da Rainha. Na circunstância serão abordados os graves desenvolvimentos suscitados desde que foi apresentada recentemente uma queixa à Inspecção Geral da Administração Local.

in memoriam - João Leandro 02/12/1962 - 27/06/2010

Os vereadores do partido socialista significam à família do João Leandro (Calaias) as mais sentidas condolências. Perdemos a presença de um amigo, cidadão e ex-autarca interventivo, mas persistirá a memória da sua generosidade, com que nos honrou em vida.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Saramago é nome de rua nas Caldas da Rainha

Pelo que representa para a cultura e a literatura portuguesas, os vereadores do Partido Socialista manifestam a sua maior consternação pelo falecimento de José Saramago, cidadão íntegro de invulnerável coerência, escritor de firmada dimensão universal que nos legou na sua obra inesquecíveis ensinamentos de humanismo. Recordamos de José Saramago o eloquente poema “Caminhámos sobre as águas”:

Caminhámos sobre as águas como os deuses
E fomos deuses
Todo o arco do céu as nossas mãos traçaram,
e os traços lá ficaram.
Olhamos hoje a obra, cansados arquitectos:
Não são os nossos tectos.

Na sequência deste voto, que se estendeu a toda a vereação, foi deliberado por unanimidade atribuir o nome de José Saramago a uma rua da cidade das Caldas da Rainha.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

O estacionamento de uma candidatura

Por terem sido proferidas pelo Sr. Presidente da Câmara, na sessão da Assembleia Municipal de 8 de Junho de 2010, afirmações que, simplesmente, não correspondem à verdade e pretendem imputar aos vereadores do Partido Socialista uma qualquer conivência que não existe com a gestão PSD, cumpre esclarecer os cidadãos do seguinte:

O Programa Operacional (PO) Regional do Centro 2007-2013 é um instrumento do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) com aplicação exclusiva à Região Centro.

A Câmara Municipal das Caldas da Rainha tem em mãos desde Julho de 2009 a elaboração de uma candidatura a fundos do Programa Operacional Regional do Centro/Mais Centro - designada por “Caldas - Comércio e Serviços”.

Esta candidatura envolve, genericamente, a reabilitação de várias zonas da cidade, no sentido de robustecer a capacidade comercial e aptidão turística do espaço urbano.

Desde que foi apresentada pela primeira vez em reunião de câmara, os vereadores contestaram desde logo a excessiva confidencialidade que rodeou a elaboração desta candidatura e manifestaram a sua disponibilidade para uma colaboração que nunca fora, até então, procurada.

Entre as obras previstas nesta candidatura, uma delas, um estacionamento subterrâneo a construir na avenida da independência nacional, suscitou grandes dúvidas aos vereadores do Partido Socialista, em virtude de estarem a ser feitos ajustes directos, cuja legalidade não se encontrava devidamente confirmada.

Face ao silêncio que persistia sobre esta matéria, por iniciativa exclusiva dos vereadores do Partido Socialista, esta questão foi levantada em reunião do executivo.

Foram, só então, informados os vereadores do estado da candidatura e da situação de impasse jurídico que estava criada.

Uma vez conhecido o teor da candidatura, os vereadores do partido socialista manifestaram a sua divergência em relação ao facto de apenas a freguesia de Nossa Senhora do Pópulo estar incluída nos projectos e de se ter deixado a freguesia de Santo Onofre sem qualquer obra de reabilitação/regeneração. Esta posição foi assinalada devidamente junto do vereador que coordena o projecto e publicada em 2 de Março de 2010 no blog dos vereadores do Partido Socialista.

Na sequência destas intervenções, os vereadores de todos os partidos, e não apenas do partido socialista, foram convidados a participar numa reunião em que lhes foi dado a conhecer em maior detalhe os planos, entretanto em consideração pela autarquia, para superar aquele e outros impasses.

Esta reunião constituiu um acto de abertura do vereador que estes vereadores em devido tempo souberam enaltecer. De facto, muito embora esta reunião tivesse tido lugar apenas a um mês da entrega da candidatura, foi possível constatar-se que a participação dos vereadores não executivos em decisões da câmara tão relevantes como esta podem ser profícuas e construtivas.

A inclusão para reabilitação de várias artérias do bairro da Ponte e do quarteirão, ou parte dele, situado no topo da praça da Fruta foram algumas das propostas do partido socialista que assumiram maior insistência nas discussões.

Persistia, porém, o problema do parque de estacionamento. Em virtude de se ter verificado um inexplicável atraso na conclusão da candidatura, que precisaria de estar tecnicamente completa nos primeiros dias de Julho de 2010, foi decidido preparar mais do que um cenário para a candidatura, caso o dossier “parque de estacionamento” não pudesse ser concluído a tempo.

Contrariando este contexto de debate, o Sr. Presidente da Câmara introduziu um novo elemento, informando na reunião seguinte do executivo, que tinha a intenção de resgatar um projecto antigo, entretanto abandonado, para assegurar a construção do parque de estacionamento. Ao invés de construir um parque na avenida da Independência Nacional, construi-lo-ia na praça 25 de Abril, aproveitando um “projecto” já elaborado e integrando-o nesta candidatura.

Mencionou que a proximidade da data de encerramento das candidaturas e a não entrega destes dossiers nessa data comprometia inevitavelmente o acesso às verbas dos fundos europeus, pelo que não via a câmara outra solução que não fosse aprovarem-se com celeridade estas alterações substantivas ao projecto original da candidatura “Caldas Comércio e Cidade.

Nunca no partido socialista considerámos a solução do parque subterrâneo na praça 25 de Abril uma resposta contemporânea para o enorme problema de trânsito que esta autarquia criou e que não consegue fazer debelar, mas estamos e estaremos, contudo, sempre indisponíveis para recusar 4 milhões de euros que sirvam para minorar este flagelo.

De facto, os dados que foram facultados impunham a inevitabilidade de patrocinar esta candidatura, perante o proveito financeiro que representaria para o concelho.
Importa referir que esta candidatura assenta no pressuposto nuclear, defendido de há muito pelo partido socialista, de limitar a área de circulação automóvel no centro da cidade e uma ampliação substancial das áreas pedonais, tanto na avenida da Independência Nacional, como na praça 25 de Abril.

Colocando em primeiro lugar os interesses do concelho e, não obstante a sua perplexidade pela delonga na preparação desta candidatura, os vereadores do partido socialista votaram a favor da proposta, desde que ficasse claro que tal alteração ocorria pela incapacidade da câmara em cumprir os prazos para a apresentação da candidatura. Em todo o caso, nunca os vereadores do partido socialista votariam contra uma proposta que representasse uma receita nos orçamentos do concelho de cerca de 4 milhões de euros.

Neste quadro, foi com a maior surpresa que verificámos que a Câmara Municipal, com o propósito de esconder a sua própria indolência, veio apresentar a público um documento que pretende justificar esta mudança da localização do parque de uma avenida para outra, por razões resultantes de um pretenso estudo geotécnico.

Os vereadores do partido socialista não conhecem o teor de qualquer estudo geotécnico que impossibilite a construção do parque de estacionamento na avenida da Independência Nacional e fundamente a relocalização do parque para a praça 25 de Abril. Até este momento, nenhum documento técnico foi facultado.

Os vereadores do partido socialista sabem que esta mudança se deve apenas por não ter sido feito dentro do prazo o trabalho que era preciso e que é por isso, e por isso apenas, que se colocam em risco 4 milhões de euros que muita falta fazem a este concelho.

Manifestam os vereadores do partido socialista a sua firme oposição a qualquer tentativa de alteração do plano original se ela se cingir a tentar fazer desaparecer toda a evidência de um processo que foi pobremente conduzido, lentamente produzido e terminado à pressa.

Consideramos, desde logo, que a construção de um parque de estacionamento não pode constituir-se como a essência de um programa de reabilitação urbana e comercial.

Consideramos que, mesmo entendendo-se como incontornável a construção de um parque de estacionamento, esse equipamento não pode colocar em causa outras áreas e urgências da cidade que devem integrar-se nesta acção de reabilitação.

Não compreendemos que a candidatura não possa evoluir, contemplando a construção posterior do parque de estacionamento fora do âmbito desta candidatura. Na verdade, constantes como são os reclames do Sr. Presidente da Câmara, referindo-se à boa saúde financeira da sua gestão, seria este um bom momento para comprovar essa tão proclamada robustez financeira e garantir esta construção.

Os vereadores do partido socialista apresentaram várias propostas de ultrapassar este imbróglio administrativo e têm, claramente, uma visão muito diferente das prioridades de reabilitação do espaço urbano.

Como sempre afirmámos, não compreendemos que esta candidatura exclua a freguesia de Sto Onofre.

Como sempre afirmámos, não compreendemos que se privilegie um parque de estacionamento em detrimento da reabilitação de todo o quarteirão do topo de praça da fruta, indispensável para uma regeneração da vocação comercial tradicional da cidade, bem como para uma melhoria substantiva do potencial turístico da nossa cidade.

Mas sobretudo, consideramos que qualquer que seja a tomada de posição que venha a ser cumprida, ela deve basear-se em fundamentos seguros e permanentes. O que, ao invés, vem acontecendo é que, sucessivamente, vêm sendo fornecidos pela Câmara dados novos indispensáveis que transformam constantemente o quadro de variáveis em discussão.

Deliberar nestas condições, sempre instáveis e volúveis, torna-se uma tarefa penosa e inconsequente.

Como um de muitos exemplos, as informações que foram fornecidas pela câmara na reunião do executivo de 14 de Junho impuseram uma radical inflexão de análise e uma substantiva alteração das condições de aprovação que haviam sido transmitidas à vereação na reunião anterior.

Neste sentido, face aos novos elementos apresentados, aos vereadores do partido socialista não resta senão apresentar o seu voto contrário a uma candidatura que, notoriamente, não consegue apresentar uma configuração estável, credível e convincente dos seus projectos e conteúdos, a menos de um mês da sua apresentação.

Consideramos que fazer o trabalho a tempo, em resultado de um planeamento e um respeito rigoroso por cronogramas viáveis, constitui a única forma de servir convenientemente este concelho. Tomar decisões à pressa apenas para garantir a admissão de verbas não é maneira de decidir. Essa inalterável postura de improviso e de precipitação já custou demasiado a esta cidade e já obrigou o erário público a despesas dispensáveis, como aquela que se prepara para ocorrer na praça 5 de Outubro.

A astúcia de tentar impor que uns tomem decisões imprudentes, com carácter de urgência, apenas porque outros decidiram não cumprir prazos e perderam tempo precioso é algo com que não podemos, nem iremos, pactuar.

terça-feira, 15 de junho de 2010

conferência de imprensa

Os vereadores do partido socialista promovem hoje uma conferência de imprensa pelas 18h30, na Câmara Municipal das Caldas da Rainha. Na circunstância serão abordados dois temas recentes, relacionados com a gestão da edilidade de que daremos conta neste blog ainda durante o dia de hoje.

sinalização da circular interna




Os vereadores do Partido Socialista solicitaram que fosse inscrita na agenda de empreitadas rodoviárias a pintura da estrada da primeira circular interna das Caldas da Rainha. A completa falta de iluminação da zona, associada à inexistência de referências visíveis que orientem os condutores, constituem factores de risco numa via cujo trânsito se pretende estimular, mas que não possui qualquer sinalização, convidando, desse modo, a que condutores menos precavidos ali circulem frequentemente a velocidades excessivas.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Vereadores contra caução retroactiva

Escutados os argumentos do promotor imobiliário representante do processo civimundis, (Quinta da Oliveira) os vereadores do partido socialista consideram, no mínimo, caricato que seja imposta a exigência de uma caução sobre trabalhos não executados, trabalhos esses que entretanto se demonstrou já estarem concluídos.

Na realidade verifica-se que exigir hoje uma garantia bancária sobre trabalhos não feitos, que já estão feitos, não faz sentido, a não ser que, dessa forma, se aja para apenas pretender a aparência de uma regularidade administrativa que, notoriamente, falhou em toda a linha.

Revela-se, em primeiro lugar, existir uma óbvia discrepância entre o promotor e os serviços camarários na leitura das perícias técnicas deste projecto. Em todo o caso, iniludível é reconhecer que os trabalhos a que se obriga o promotor estão feitos, foram recepcionados pelos outros serviços camarários e pela EDP. Torna-se claro, pois, que a Câmara Municipal falhou e reconhecemos uma grande dificuldade em compreender que seja o munícipe a ter os encargos por uma não decisão, cuja responsabilidade não é sua. Esta obrigação de, apenas agora, três anos depois do momento apropriado, exigir uma garantia bancária para assegurar, repare-se, que serão no futuro executadas obras que já se encontram terminadas, constitui um paradoxo revelador de uma inoperância que não podemos favorecer.

Não podem, em nosso entender, ficar por conhecer as razões por que esta situação ocorreu. É forçoso que a câmara municipal se interrogue acerca do modo como foi possível atingir este patamar de indiligência que a todos nos coloca em posição desconfortável.

Sabemos que têm de existir razões que justifiquem este atraso processual que não podemos aceitar. É muito confuso que neste município um empreendimento destas dimensões, (cerca de 99 apartamentos e mais de 30 lojas), fosse construído, publicitado e lançado no mercado imobiliário, no ano passado, antes das eleições autárquica,s sem que a Câmara soubesse se, administrativamente, todo o processo estava em condições de legalidade devidamente aprovado.
Não é aceitável que uma câmara assista à construção de um dos maiores empreendimentos imobiliários da cidade e não tenha conseguido desencadear atempadamente os mecanismos que monitorizem as obras que estão em curso.

No final da primeira década do século XXI é elementar que tenhamos uma câmara que saiba accionar todos os instrumentos e recursos necessários para uma gestão transparente e eficiente. Só esta eficiência pode assegurar aos seus cidadãos que todos são objecto de um tratamento igual.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Aluimento de colina arrasta e destrói 50 metros de estrada no Landal





Os vereadores do Partido Socialista apreciaram as queixas de moradores do Landal que não compreendem a demora em resolver o problema causado pelo aluimento e deslize de terras que destruiu uma parte da estrada que liga os Rostos a Casais Gaiola.

Importa, antes de tudo o mais, investigar e esclarecer com precisão qual o factor ou factores primordiais que fizeram precipitar toda uma colina pela encosta abaixo, derrubando e arrastando cerca de 50 metros de estrada. Entretanto, esta deslocação insólita de tamanha quantidade de terras, arrastando e fazendo despenhar um eucaliptal inteiro, impede o trânsito rodoviário e agrícola dos munícipes, que se vêem obrigados, desde então, a um desvio de vários quilómetros por estrada de péssimo piso e de terra batida, enlameada, que muito estorva e complica a mobilidade da população.

Para além de uma sinalização de desvio rodoviário, nada foi realizado até ao momento, situação que se torna inesperada uma vez que passaram já vários meses desde que, em Fevereiro, o referido aluimento ocorreu.

Cumpre ao município restituir com brevidade às populações o usufruto daquele indispensável troço de estrada, onerando e responsabilizando quem possa ter responsabilidades no derribamento de terras e destruição de um equipamento público, nomeadamente por eventual inadvertência técnica ou incúria, aspecto que, reiteramo-lo, cumpre apurar.

Na sequência desta intervenção, foram os vereadores informados de que os trabalhos de reabertura da estrada irão começar no mês de Julho.

ETAR do Landal em bypass ?




Os vereadores do Partido Socialista manifestaram a sua preocupação quanto ao actual estado técnico de operacionalidade da estação de tratamento de águas residuais da freguesia do Landal. Foram apresentadas apreensões por parte da população que sustenta não existir neste momento um tratamento adequado das águas, havendo receio de que a estação pouco mais esteja a fazer do que uma retenção passageira do curso hídrico que segue quase em bypass, para o curso fluvial ali adjacente.

Na sequência destas apreciações, os vereadores do partido socialista deslocaram-se ao local e verificaram, antes de mais, que existe um óbvio problema de segurança no acesso às instalações da estação que urge ser solucionado com a maior brevidade. Um cordel serve actualmente para fechar os portões principais substituindo-se a uma fechadura hoje inutilizada; também a rede que circunda o perímetro deste equipamento encontra-se danificada em vários locais, o que permite a entrada de crianças e estranhos à estação, podendo daqui resultar situações de perigo ou de vandalismo que cumpre acautelar.

Importa, assim, que seja solicitada uma consulta aos serviços municipalizados sobre o estado de operacionalidade e conservação desta estação, com referência expressa aos tratamentos hídricos que estão neste momento a ser efectivamente realizados, bem como um relatório com indicadores da população servida por esta ETAR e indicadores da qualidade das águas em descarga na linha de água.

domingo, 6 de junho de 2010

património em imóveis de interesse

Os vereadores do partido socialista manifestaram a sua preocupação pela colocação recente de painéis de reclames publicitários de grandes dimensões no edifício Capristanos, (esquina entre as ruas Heróis da Grande Guerra e Coronel Soeiro de Brito) por parte da empresa PT, tendo escolhido uma solução que desconsidera as linhas arquitectónicas deste imóvel de incontestável interesse patrimonial.

No mesmo âmbito, os vereadores reiteram a importância de se conhecer o paradeiro dos gradeamentos ilegalmente removidos do edifício Korrodi, da Rua Almirante Cândido dos Reis, bem como o estado presente da situação judicial deste processo, com o pressuposto pragmático de obrigar à reposição dos referidos gradeamentos.

mercado do peixe

A seu pedido, os vereadores do partido socialista visitaram no dia 7 de Junho as obras de requalificação do mercado do peixe. Puderam na circunstância manifestar algumas considerações acerca do progresso deste empreendimento. Verifica-se a tomada de algumas opções controversas, nomeadamente ao nível da cobertura e da separação dos resíduos de peixe que impõem renovada consideração. Os vereadores agradecem a disponibilidade do vereador Tinta Ferreira e pessoal técnico que fizeram a apresentação do curso de obra fornecendo os esclarecimentos solicitados.

Que futuro para a associação "De volta a casa"?

Os vereadores do partido socialista consideram que a informação de 28 de Maio de 2010 apresentada pela vereação da acção social propondo terminar a cedência do espaço que a associação “De volta a casa” ocupa na Rua Provedor Frei Jorge de São Paulo não se encontra adequadamente fundamentada. Na verdade, a muitos dos factos apresentados não é dado suficiente suporte factual e documental, bem como são aduzidos elementos que nada acrescem à consideração do assunto.

Parece indesmentível que a associação “De volta a casa” revela uma dificuldade em assegurar o normal exercício das suas responsabilidades estatutárias, nomeadamente alguns dos objectivos da sua missão. Talvez por isso mesmo se revela legítimo proporcionar a esta associação as condições que lhe permitam superar essas vicissitudes. Não enjeitamos que essas condições podem passar pela colaboração entre associações afins, como a associação “Viagem de volta” ou a comunidade “Vida e Paz”, que alegam possuir capacidade de complementar a obra solidária que vem sendo realizada pela associação “De volta a casa”. Não se encontram, de facto, explicados os argumentos que inibam uma reunião de esforços e estruturas associativas de apoio social, sem infringir os pressupostos regulamentares de cada uma das associações.

Foram apresentados factos que documentam a existência de problemas de higiene no espaço cedido à associação. Cumpre, porém, reconhecer que as condições em que o edifício foi entregue para usufruto da associação “De volta a casa” nunca foram as adequadas. Os utentes informam-nos que têm procurado melhorar estas condições com os parcos recursos de que vão dispondo. Consideramos vantajoso para todos assegurar a continuação da obra de solidariedade social levada a efeito desde há muitos anos pelos mentores do projecto “De volta a casa”. Cumpre, pois, encontrar uma solução sensata e equitativa que concilie o histórico meritório do trabalho desta associação e a desejável intervenção de outras entidades, num formato que reúna consensos e não um que imponha, na prática, o encerramento de um parceiro cívico cuja obra tem sido, melhor ou pior, da maior relevância junto de um sector muito carecido e problemático da nossa comunidade. Considerando a eventual extensão de obras de requalificação da zona em que se insere o edifício, parece-nos adequado que a câmara municipal estude uma outra localização para que a entidade que resulte desta coligação de esforços e de energias possa desempenhar a sua missão.

Propomos, assim, como inadiável a convocação de uma reunião que envolva todas as entidades em causa para que lhes sejam solicitados esclarecimentos para uma tomada de decisão ilustrada e consequente que permita ampliar a oferta de assistência social que estas entidades consigam prestar.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

IV encontro autárquico - Landal

Convida-se todos os munícipes, militantes e simpatizantes para o IV Encontro Autárquico do Partido Socialista de Caldas da Rainha que irá decorrer no próximo dia 4 de Junho, Sexta-feira, entre as 21h00 e as 23h30, no Centro de Desenvolvimento Comunitário do Landal, Rostos.

Chegou a vez da população do Landal obter respostas:

• O que têm feito os autarcas que elegemos?
• O que têm eles feito pela nossa terra?
• Como posso eu fazer ouvir as minhas queixas a quem de direito?
• Como posso eu ver resolvidos os meus problemas?
• Quem pode apoiar as minhas ideias, os meus projectos?

Queremos com estes encontros, iniciados em Novembro de 2009 e que percorrerão todas as freguesias do concelho, proporcionar uma oportunidade de escutar as populações e conhecer melhor os problemas e os desafios que se colocam à sua terra, pela voz de quem nela vive.

Estes encontros autárquicos constituem um formato directo e pragmático para estabelecer mecanismos concretos de descentralização e reciprocidade política entre todos os socialistas e os autarcas eleitos pelo seu partido.

Programa:

• Boas vindas
• Ponto de situação da acção dos deputados da Assembleia Municipal das Caldas da Rainha - Carlos Tomás
• Landal: constrangimentos e oportunidades – António Almeida, José Manuel Paz e representantes de associações
• Forum16 - apresentação de questões-problema das freguesias do concelho
• Ponto de situação da intervenção dos vereadores – Delfim Azevedo
• Encerramento