Foi apresentada uma proposta de instalação de uma peça de arte pública, homenageando a figura do caixeiro-viajante e representante comercial, a instalar na rotunda junto ao McDonalds. O vereador Rui Correia referiu que a homenagem desta classe profissional não carece de fundamentação pela relevância que, indesmentivelmente, possui para o desenvolvimento económico de uma região.
Considerou, porém, que a localização proposta deve ser ponderada, uma vez que resultará mais apropriado fazer situar este monumento - que aliás considerou esteticamente bem conseguido - numa zona da cidade que esteja mais proximamente associada à actividade comercial.
Referiu que, sendo esta uma das principais artérias da cidade, dando entrada ao núcleo central urbano das Caldas da Rainha, faria sentido cometer a esta rotunda, caso se porfie na colocação de peças artísticas em rotundas, uma mensagem mais universalista e abrangente de acolhimento e hospitalidade, à semelhança do que foi feito na rotunda da EDP.
Relevou ainda o facto de ser cada vez mais uma opção caída em desuso, este expediente de instalar peças de arte e painéis publicitários em rotundas, não apenas pela reduzida dignidade que esta localização confere ao trabalho de um artista, mas até por questões de visibilidade e segurança rodoviária.
Consigo Caldas Consegue
A sua discrição será inteiramente respeitada.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Abate inexplicável de árvores na zona industrial
Os vereadores do Delfim Azevedo e Rui Correia manifestaram a sua estupefacção perante o corte massivo de árvores que, injustificadamente, ocorreu na intitulada zona industrial. Árvores com vinte, trinta anos, TODAS as árvores foram cortadas, aparentemente para que obras de requalificação pudessem executar-se. Numa zona já de si desvalorizada pelo município, e que pretende ser objecto de obras que a pretendem tornar mais estética, não se compreende esta decisão. Recorda-se que estas árvores começavam a constituir para a zona um factor de integração paisagística e que, também neste sentido, este corte a eito não é aceitável.
É paradoxal que se tenha abatido um arvoredo que ali fora mantido especificamente para tornar um pouco mais aprazível uma zona que assim mais se desertifica e descaracteriza e que, tarde ou cedo, voltará a exigir que se invista numa dispendiosa replantação de árvores.
Para além da insensibilidade que este gesto revela, no momento em que outros municípios se esforçam por arborizar o mais possível e tornar mais verdes os seus espaços públicos, não se entende que ande este município em contra corrente, a cortar tão grande quantidade de árvores sem hesitação, sem explicação, sem a informação prévia ao executivo ou, no mínimo, com fundamentação de arquitectos paisagistas que suportem tão infeliz decisão.
Foi igualmente perguntado por que razão uma simples limpeza de um terreno na Quinta do Pinheiro Manso, (que permanece incompleta uma vez que foi feito um desbaste massivo mas nada foi removido do local), acabou por levar ao corte de grande número de pinheiros mansos que atingiam ali já maturidade assinalável e que cumpriria proteger.
Os vereadores do partido socialista exigiram que fosse dada explicação cabal para estes inexplicáveis abates indiscriminados de árvores.
É paradoxal que se tenha abatido um arvoredo que ali fora mantido especificamente para tornar um pouco mais aprazível uma zona que assim mais se desertifica e descaracteriza e que, tarde ou cedo, voltará a exigir que se invista numa dispendiosa replantação de árvores.
Para além da insensibilidade que este gesto revela, no momento em que outros municípios se esforçam por arborizar o mais possível e tornar mais verdes os seus espaços públicos, não se entende que ande este município em contra corrente, a cortar tão grande quantidade de árvores sem hesitação, sem explicação, sem a informação prévia ao executivo ou, no mínimo, com fundamentação de arquitectos paisagistas que suportem tão infeliz decisão.
Foi igualmente perguntado por que razão uma simples limpeza de um terreno na Quinta do Pinheiro Manso, (que permanece incompleta uma vez que foi feito um desbaste massivo mas nada foi removido do local), acabou por levar ao corte de grande número de pinheiros mansos que atingiam ali já maturidade assinalável e que cumpriria proteger.
Os vereadores do partido socialista exigiram que fosse dada explicação cabal para estes inexplicáveis abates indiscriminados de árvores.
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