Para esta última localização, por diversas ocasiões referenciado como a predilecção da presidência da Câmara, concorrem numerosas e substantivas desvantagens. Se é verdade, logo à partida, que os mapas de ruído efectuados tornam inviável a inclusão de um heliporto naquela localização, é sobretudo fundamental que se reforce para aquela entrada da cidade uma identidade tipológica que começa a ser sublinhada pela presença de equipamentos ligados ao desporto, lazer, educação e formação.

Consideram os vereadores do PS que a construir-se um novo hospital deve dar-se preferência a uma localização que crie novos centros e sentidos de desenvolvimento para uma cidade que se deseja policêntrica, como sempre defendemos, locais com acessos rodoviários fluidos e funcionais, que não perturbem o já de si monumental problema de trânsito de que esta cidade padece. Trazer um hospital para dentro da cidade parece, por todas as razões, ser a menos boa de todas as soluções apontadas.
Cumpre sublinhar que consideramos que a cidade não está em situação de poder, ad initium, excluir a solução de ampliar o hospital existente, por várias razões. Não se verifica uma degradação das estruturas do actual hospital que justifique a sua desafectação às funções que desempenha, existe alguma disponibilidade de terrenos contíguos para essa ampliação, e sobretudo porque esta câmara não possui, evidentemente, qualquer projecto de requalificação para aqueles edifícios.
A confirmar-se, contudo, a edificação nova, de raiz, de um novo hospital, consideramos que a solução Lavandeira Norte (junto à rotunda da A8 em Tornada) posiciona-se em condições para concorrer da melhor forma para a superação das dificuldades, desafios e exigências técnicas que este relevante equipamento impõe.

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