Consigo Caldas Consegue

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A sua discrição será inteiramente respeitada.
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segunda-feira, 7 de março de 2011

Nas Caldas são as crianças quem paga a crise?

Os vereadores do Partido Socialista lavram um protesto público porque não podem aceitar que a Câmara Municipal não se tenha disponibilizado para apoiar o tradicional desfile infantil de Carnaval.

Concordando com a necessidade imperiosa de assegurar uma contenção de despesas e participar de um esforço colectivo nacional, consideramos que apoiar o Carnaval dos adultos e não apoiar o desfile de crianças não sobrevive a quaisquer argumentos.

O desfile das crianças constitui um espaço anual, de família, que envolve valores irrisórios. Compreender-se-ia uma maior redução dos valores atribuídos ao desfile para adultos, nem que tal redução servisse para garantir a convocação do desfile infantil. Acreditamos mesmo que nenhuma colectividade ou associação estranharia este conceito.

A população das Caldas da Rainha tem toda a razão em não aceitar esta estranha decisão. Cumpre acrescentar que os valores apontados para apoiar os desfiles de Carnaval de 6 e 8 de Março são de 60 mil euros. O desfile de Peniche envolveu uma verba de 20 mil euros.

Os vereadores do Partido Socialista não compreendem que sejam as crianças quem deixa de poder brincar ao Carnaval para dar a possibilidade aos adultos que o façam.

Consideramos que o valor pedagógico e familiar que o desfile das crianças pode gerar constitui uma receita estratégica para os cofres da autarquia que não deve ser subestimada. Desejamos que para o ano tudo seja feito para voltar a convocar o desfile infantil de Carnaval.

Cumpre acrescentar que têm sido tomadas algumas decisões financeiras que padecem de ambiguidade e mesmo de alguma incoerência que urge remediar. Recentemente, no dia do professor foram os homenageados informados que a câmara deixou de oferecer um jantar de convívio como é sã tradição neste concelho. Razões de contenção financeira foram então levantadas para justificar esta decisão.

Estamos solidários com este tipo de redução de despesas desde que elas se estendam a todos os grupos profissionais, a começar pelos próprios autarcas que devem dar, também neste domínio, o exemplo. Não compreendemos que se onere o orçamento do município com jantares para autarcas e se restrinja as despesas com quem deseja homenagear carreiras profissionais de trinta anos.

terça-feira, 20 de julho de 2010

TOMA lá vidros

Os vereadores do partido socialista protestaram a necessidade de repensar os procedimentos de conservação e de manutenção do mobiliário urbano que frequentemente aparece danificado e vandalizado e assim se mantém durante semanas, sem que nenhuma medida de resolução seja accionada. Serve como ilustração desta situação o estrago da paragem da linha TOMA, que serve os munícipes do Bairro das Morenas.


Um dos vidros foi quebrado há cerca de um mês, estando os vidros partidos desde então, no chão, colocando em risco os utentes que utilizam todos os dias aquela paragem, muitos deles crianças, em virtude da proximidade de uma escola.

Parece-nos urgente recordar ou rever internamente, junto dos serviços de trânsito da Câmara, os procedimentos mais expeditos de despistar e resolver estas situações que afectam os munícipes. O assunto foi já transmitido ao Sr. Vereador com este pelouro.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Reunião de Câmara nº2 (2 Novembro 2009)

A esta reunião chegou um processo que pretende converter para habitação uma azenha em notório estado de degradação. O proprietário deseja recuperar a edificação, mas pretende vocacioná-la para habitação, facto que não é pacífico por se encontrar integrada em Reserva Agrícola Nacional. Este processo já viera a reunião de câmara no anterior mandato e foi, então, indeferido. Entretanto o requerente adicionou mais elementos (certidão da conservatória) e os técnicos procuraram saber, por ofício dirigido à junta de freguesia, se o tipo de utilização anteriormente dado à azenha incluía habitação. A junta de freguesia remeteu uma informação bastante vaga alvitrando que a dita azenha pudesse ter sido utilizada como habitação; Essa informação não continha nenhuma certificação documental.

Este histórico só foi detectado durante a presente reunião e no decurso do debate suscitado com o presidente da câmara. Tratava-se de estabelecer aqui uma excepção ao cumprimento do pdm que impõe a não construção para habitação de edificações naquela área. Os vereadores foram claros ao referir que se trata de um restauro que interessa ao concelho mas que exige uma reflexão devidamente documentada, para que no futuro outros munícipes possam ver defendidos os seus direitos.

Os vereadores do PS consideram que todas as informações solicitadas e presentes a reunião de câmara não devem integrar elementos empíricos que não se encontrem devidamente documentados. Esta elementar conveniência documental assegura o exacto cumprimento da lei e torna sustentáveis todas as decisões que o executivo é solicitado a tomar, eliminando-se pedagogicamente indesejáveis riscos de artifício.

O Sr. Presidente da Câmara defendeu inicialmente a sua aprovação, dando variadas razões para essa posição, mas depois das questões levantadas, comunicou á vereação que se iria abster nesta decisão, chegando a sugerir que o processo poderia transitar para a próxima reunião. O processo foi, no entanto, aprovado com os votos dos vereadores do PSD e CDS, com a abstenção de Fernando costa e os votos contra dos vereadores do PS que deixaram em acta o seguinte depoimento:

“Os vereadores do PS entendem que este processo é exemplar relativamente ao que consideramos que não deve ocorrer em reuniões de câmara. Inicialmente, o senhor presidente não manifestou dúvidas quanto à legalidade do processo. Após o debate alterou a sua posição e conclui abstendo-se, ou seja, não votando favoravelmente o processo; se não tinha dúvidas sobre o processo, não se compreende a sua abstenção. Os vereadores do PS entendem neste caso, como em todos os outros do mesmo tipo, que as entidades a quem se pede documentação, a devem remeter com a maior minúcia e qualidade possível desta forma assegurando um excelente suporte documental que garanta justas tomadas de decisão, sobretudo as que envolvam questões com este importe. Só deste modo se garante a indispensável equidade que permite que qualquer cidadão seja igual perante as decisões da câmara.”

Foi apresentado o relatório referente ao concurso público “ circuitos especiais transportes escolares”, consequente à reclamação apresentada por outra empresa que não a que venceu a adjudicação. Verifica-se não haver razão objectiva para atender àquela reclamação. O fornecimento de serviços foi adjudicado à empresa do Vale do Ave, mas ficou manifestada por todos os vereadores a preocupação pela situação criada por um caderno de encargos que, constituindo a proposta mais baixa, factor que a lei exige que presida à decisão, não parece oferecer garantias convincentes quanto à qualidade dos serviços a prestar. Sendo um concurso por um ano, avaliar-se-á a prestação desta empresa, que reiterou por escrito a sua garantia inequívoca de possuir estrutura logística e empresarial para poder suportar tão delicado e indispensável préstimo.

A hasta pública dos 152 lugares da praça da fruta foi aprovada. Os vereadores do PS recordaram que os 152 lugares a concurso são parte daqueles que têm estado a ser alugados ao dia, algo que tradicionalmente caracteriza o carácter aberto do mercado. Foi assegurado que continuarão a existir lugares suficientes para os alugueres diários. Foi solicitado também cópia da candidatura que foi aprovada pelos fundos comunitários e que previa, entre outras, obras de recuperação na praça da fruta. Foi referido que seria fornecida cópia na próxima reunião.

Foi aprovado conduzir a hasta pública dois terrenos da zona industrial. Os vereadores do PS referiram que não parece existir um plano coerente para a zona industrial e manifestaram preocupação com o que parece ser uma estratégia continuada de fazer dinheiro através de hastas públicas, aquisição e revenda especulativa de terrenos, e de como é indispensável que a maioria se preocupe em determinar com clareza o que pretende fazer para captar investimento para aquela zona dessa forma fomentando a criação de emprego.

Na alteração do mapa de pessoal, foi referido por intervenção dos vereadores do PS , que todos os lugares só poderão ser providos através de concurso público ou por transferência de pessoal de outras entidades públicas.

Foi decidido, por iniciativa da PSP, que fosse reiterado o pedido para que a REFER coloque definitivamente uma vedação adequada e segura na zona da EBI de Santo Onofre.

A propósito da não remuneração do senhor Eng. Eduardo Ferreira, aparentemente por se encontrar aposentado, foi colocado pelos vereadores do PS, o pedido para que o Senhor Engº apresentasse uma declaração de interesses, já que exerce um lugar destacado nos serviços municipalizados, não sendo um autarca eleito. O senhor presidente manifestou a sua inquietação com a questão, lembrando que só aceitaria essa solicitação se todos os vereadores e presidente o fizessem também. Esta proposta foi imediatamente acolhida positivamente pelos vereadores do PS, ainda que se trate de situações estatutárias diferentes, uma vez que uma coisa são os membros eleitos da Câmara e, outra, os seus funcionários. Este assunto foi remetido para a próxima reunião.

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Também foram adicionadas á acta de 26/10/2009 as seguintes alterações:

Antes da ordem do dia.

“Agradecemos as palavras proferidas, sabemos os deveres e os direitos que decorrem do estatuto de vereador e esperamos que este mandato dê resposta e resolva as necessidades de todos os caldenses.”

Designação dos vereadores a tempo inteiro

“Os vereadores do partido socialista reconhecem nas palavras do senhor presidente o tom politicamente correcto da sua intervenção, mas não podem esquecer todo o histórico da sua “boa vontade” em questões similares. Este mandato tem de pautar-se por desígnios em que todos sintam que foram ouvidos, que ninguém se sinta estranho a uma decisão tomada e que sejam os melhores a serem os escolhidos.

As palavras hoje foram bonitas mas é no futuro que se verá se os actos foram os correctos. Assim neste momento a nossa resposta só pode ser de disponibilidade para uma oposição construtiva e leal, sempre virada para a resolução dos problemas da população caldense. Os caldenses sabem que podem sempre contar com o trabalho, a responsabilidade e a dedicação que os vereadores do partido socialista imprimem sempre aos seus mandatos.”