Ficou devidamente clarificada a posição dos vereadores do partido socialista que consideram ser indispensável que o gabinete onde funciona o gabinete de arqueologia não deveria integrar outros serviços no mesmo espaço, uma vez que a crescente quantidade de vestígios materiais, com o decorrer dos trabalhos em áreas arqueologicamente sensíveis como são a praça da república, mercado da fruta (onde se operarão movimentações de terras) sugere que sejam, de futuro, garantidas as condições profissionalmente mais adequadas às necessidades previsíveis, nomeadamente quanto à preservação e conservação de materiais encontrados.
Ficou também assegurado que será dado cumprimento a todas as recomendações do igespar, nomeadamente remeter um novo Pedido de Autorização para Trabalhos Arqueológicos (PATA) e respectivo plano de trabalhos.
Ficou igualmente acordado por todas as partes que, também perante a sensibilidade da área onde se executarão estes trabalhos substanciais, cumpre constituir-se um centro de interpretação do centro histórico onde os achados arqueológicos possam ser socializados, desta forma contribuindo para uma actualização da memória histórica destes espaços.
Não se consegue compreender como com a quantidade de arqueólogos residentes na zona oeste, suficientemente creditados para executar um trabalho deste género, a manutenção no departamento de um arqueólogo cuja competência é posta em causa pela entidade reguladora. Este facto é ainda mais questionável quando o mesmo aconteceu com o arqueólogo estagiário que o precedeu neste posto.
ResponderEliminarAcho que seria de questionar o processo de selecção destes candidatos ao posto, pois apesar da direcção dos trabalhos pelo Dr. Adolfo Martins ser inquestionável, face ao seu vasto curriculum profissional, seria desejável que para um trabalho da envergadura e complexidade do acompanhamento arqueológico em causa o técnico presente em campo fosse mais experiente e autónomo.